AU(tenticidade) x AI (inteligência artificial)
- Flavia Machado
- 12 de mar.
- 2 min de leitura
Minha grande bandeira tem sido a autenticidade, seja ao contar as minhas histórias, meus tombos e tropeços, sejam as histórias das mulheres que vão ao podcast ou as verdades importantes da trajetória dos meus clientes de Marca Pessoal.
Dia desses experimentei um app de IA que simula fotos profissionais usando algumas fotos minhas como prompt.
Minha amiga e fotógrafa querida Margit Ikeda que não descobrisse (!!!), mas as fotos ficaram interessantes não fosse o meu rosto mais magro e marcado, meu cabelo mais volumoso e as roupas que eu não costumo usar…. Não era eu, definitivamente. Me gerou um desconforto e nenhuma vontade de usá-las nas redes sociais ou outras publicações.
Como somos únicos e com estilos próprios (ainda bem!) quem conhece bem a gente, logo nota que as Fotos geradas por IA não são nada parecidas com a nossa vida real real….
Convidei aqui a Margit para contar um pouco sobre a Autenticidade no seu trabalho com retratos profissionais:
Quando a Flávia Prada Machado mostrou as fotos geradas pela IA, minha primeira reação foi: nossa, ficaram ótimas! Mas, quando olhei com mais calma, algo me incomodou. Aquela magreza padronizada, a elegância meio plastificada… Ela estava linda, mas não era a Flavia. Era uma versão dela, só que meio robotizada, meio lipoaspirada.

Brincadeiras à parte…
Nas minhas sessões de foto, faço todo o planejamento para que a identidade de cada pessoa seja preservada, melhor valorizada! Não imponho maquiadora, cabeleireira, nem um estilo específico. O que eu faço é garantir qualidade e variedade, afinal, quero que as fotos sejam versáteis e possam ser usadas em diferentes momentos.
E como faço isso? Eu sugiro, por exemplo, três roupas bem variadas em cores e estilos, do mais formal ao mais casual. Mas nunca imponho, porque o conceito de roupa formal para um advogado é bem diferente do de uma psicóloga. Faz sentido, né?
O mesmo vale para maquiagem e cabelo. Para mim, uma make leve é basicamente um batom. Para outros, pode incluir até cílios postiços.
Na hora da direção, priorizo um ensaio leve, com bastante movimento, para trazer dinamismo às fotos. E nada de pressa! O tempo é estendido para que a pessoa relaxe e seu verdadeiro eu apareça na foto.
Agora me conta: olhando uma foto, você consegue dizer se foi feita por IA ou por um fotógrafo de verdade? 😉
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